A Hutchinson de Portalegre promove o despedimento de trabalhadores com contrato de trabalho precário que acedam ao apoio extraordinário à família, lançado pelo governo, devido ao fecho das escolas e creches, e por essa via coloca em causa direitos fundamentais dos trabalhadores e dos seus filhos.
Mais uma vez, a administração desta empresa, usa a pandemia do Covid-19 para impor bancos de horas aos trabalhadores com vínculo trabalho precário, através do aproveitamento da fragilidade dos seus contratos de trabalho, e da necessidade dos trabalhadores ficarem em casa com os seus filhos, fruto do agravamento e alargamento do estado de emergência que mantém encerradas creches e escolas, usando a ameaça de despedimento caso estes pretendam entregar a declaração de apoio excepcional à família, impedindo deste modo os trabalhadores de acederem a este apoio, para depois obrigar os trabalhadores que se sujeitaram a esta imposição, a compensar a empresa com trabalho extraordinário à borla .
O Site Sul tem conhecimento que, por parte da administração desta empresa, já foram concretizados os despedimentos de alguns trabalhadores que se recusaram a aceitar o banco de horas e que entregaram a declaração de apoio extraordinário à família.
Com esta atitude, a administração da Hutchinson, não só impede o uso de um direito por parte dos trabalhadores em benefício das suas crianças , como também priva estas crianças e os seus pais do acesso a direitos fundamentais consagrados na CRP e no Código do Trabalho, numa clara violação aos direitos dos trabalhadores e consequentemente das crianças, o que agravada pela situação de pandemia no País, demonstra uma total falta de consciência social.
O SITE SUL condena veemente a atitude que a administração da Hutchinson está a ter e irá solicitar a intervenção da ACT.