Com o novo adiamento da reunião com o SITE Sul, a Administração da VW Autoeuropa, persiste num caminho de afronta aos trabalhadores e de continuidade do descontentamento que reina na fábrica.
O SITE-Sul, mais uma vez, manifesta o seu desagrado com a postura da empresa e reafirma que a VW Autoeuropa tem condições económicas e financeiras para responder positivamente às reivindicações dos trabalhadores.
Não basta as declarações da VW Autoeuropa a reconhecer que, o profissionalismo e esforço dos trabalhadores foram decisivos para a obtenção dos resultados positivos que têm tido ao longo dos anos, o que se quer são respostas concretas e objetivas por parte da Administração, no que toca aos aumentos salariais, o respeito dos direitos dos trabalhadores e as condições de trabalho melhoradas.
ADIAR A REUNIÃO NÃO É SOLUÇÃO!
A reunião com o SITE-Sul foi remarcada para o próximo dia 3 de Maio, até lá vamos manter o empenho e determinação no caminho de esclarecer os trabalhadores sobre a situação com que se confrontam, de uni-los em torno das suas justas reivindicações e aspirações.
A resposta à epidemia é sanitária, não se encontra no condicionamento dos direitos! Não aceitamos nem permitiremos que seja pretexto para reduzir rendimentos ou privar os trabalhadores dos seus direitos individuais ou coletivos, nomeadamente de discutir coletivamente os seus problemas, o que se exige da Administração é que crie todas as condições necessárias para este efeito, tal como as cria para a fábrica laborar normalmente todos os dias.
No momento em que as respostas da Administração persistem numa inaceitável tentativa de não aumentar os salários reais, mantém a intenção de reduzir rendimentos, questionam direitos e não melhoram as condições de trabalho, a Comissão Sindical do SITE-Sul apela à mobilização para as comemorações do 1º de Maio em Setúbal na Praça do Brasil pelas 15.00 horas, onde teremos uma faixa com as seguintes palavras de ordem;
“ TRABALHADORES DA VW AUTOEUROPA LUTAM:
PELO AUMENTO DOS SALÁRIOS, PELA DEFESA DOS DIREITOS ”
Vamos dar expressão de rua às nossas reivindicações e denunciar publicamente esta ofensiva do patronato!